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Um novo estudo publicado na Nature Neuroscience (The brain atapts  to dishonesty) revelou que os efeitos da mentira está concentrado nas amígdalas. Uma pequena parte do cérebro, responsável pelo processamento das emoções de cunho negativo ou alerta.

Usando voluntários incentivados a mentir constantemente, foi comprovado que as amígdalas reduziram seu tamanho após a primeira mentira e as que vieram em seguida.

É relatado que este estudo, é “a primeira evidência empírica, onde a mentira aumenta o resultado de adaptação emocional”.

Evidências sobre Mentiras

As descobertas feitas através deste estudo, oferecem evidências científicas que propõem responder o motivo pelo qual a mentira se torna tão fácil de ser contada por algumas pessoas, enquanto que para outras, até mesmo uma mentira branca, se torna um sacrifício.

A medida que uma pessoa conta mais mentiras, o cérebro, em um esforço para diminuir o estresse emocional, torna-se insensível ao desconforto causado inicialmente pelo ato de mentir.

A autora do estudo e diretora do Laboratório Afetivo do Cérebro, Dra. Tali Sharot, diz que esse estudo relata como o resultado dessa “angústia emocional”, produzida pelo ato de mentir, tende a diminuir de forma gradual, tornando mais fácil ao longo do tempo, e que pequenas mentiras, hoje, se tornam bola de neve ao longo do tempo.

Pequenas mentiras levam a mentiras cada vez maiores

Esse estudo reflete implicações que vão muito mais além do que se tem até então. É o tipo de informação que pode ajudar investigadores criminais a compreender porque as pessoas quando estão sendo interrogadas, tendem a mentir com credibilidade e demonstrar calma.

Pessoas que operam regularmente no mundo do crime e trafegam livremente pela ilegalidade com mentiras habituais, tornaram-se atraídas pela excitação emocional.

O estudo ainda relata que a mentira constante pode afetar a saúde do cérebro e tornar o indivíduo mais suscetível à mentira patológica.

À medida que o cérebro se torna mais receptivo em contar mentiras, seu corpo reage cada vez menos ao ato, tornando mais hábil em não exibir pistas emocionais e comportamentais usuais e observáveis, como os PINs que ensinamos a identificar dentro do M6C – Identificando O Comportamento da Mentira.

Quando a mentira se torna mais fácil, à medida que o número e a intensidade aumentam, como os interrogadores podem ler efetivamente pistas comportamentais ou expressões faciais para extrair informações confiáveis?

Embora as pessoas possam se “acostumar” a mentir, e isso acabar diminuindo de forma significativa as chances de detectar mentiras, ainda assim é possível haver vazamentos na forma de micro expressões faciais e outras reações.

Há um paradoxo: a medida que os mentirosos se tornam melhores, ferramentas são criadas para pega-los ou a medida que novas ferramentas são criadas, os mentirosos se tornam melhores?

Bem, sem querer encontrar uma resposta para essa pergunta, mas propor uma solução para te ajudar a desenvolver sua percepção e detectar sem dificuldades, sinais de incongruências emocionais, a Academia Internacional de Linguagem Corporal, tem trabalhado ativamente na busca por soluções que qualquer pessoa possa utilizar.

O que o mercado tende a oferecer por aí são conteúdos complexos e confusos, que somente uma minoria tende a utilizar, devido sua complexidade.

Nós estamos trabalhando dia após dia em busca de criar soluções que possam ser aplicadas por pessoas como você, que talvez não tenha interesse em se especializar, mas em adquirir conhecimento capaz de te beneficiar.

Uma das ferramentas mais incríveis que criamos foi o SIE – Sistema de Inteligência Emocional. Uma plataforma de exercícios única, capaz de ajudar o aluno a desenvolver habilidades de reconhecer expressões faciais e comportamentos dissimulativos.

Plataforma essa, disponibilizada exclusivamente para nossos alunos aperfeiçoarem seus conhecimentos.

Grande abraço e até um próximo artigo.

Referências:

Maremont, M. Anatomy of the Kurzweil fraud. Bus. Week 16 Sept. 1996.

Kirchner, B. The Bernard Madoff Investment Scam (FT Press, 2010).

McLean, B. & Elkind, P. The Smartest Guys in the Room: The Amazing Rise and Scandalous Fall of Enron (Penguin, 2013).

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