Se você quer ir bem na entrevista de emprego e impressionar o recrutador, se atente para esse post. O que você irá ler aqui é algo que ninguém jamais te ensinou.
É comum encontrar dezenas de artigos, posts e dicas falando como se comportar, como responder as perguntas, dentre outras coisas. Mas as chances de alguém ter lhe ensinado a inverter o ônus da oportunidade, é algo que você aprenderá aqui.
Indo bem na entrevista de emprego
Talvez você não saiba, mas quando um recrutador faz uma pergunta, o que interessa de fato para ele, é a maneira como você as encara. O que ele deseja é ter de você uma “boa aparência”, ver como você se sai, se estiver em uma situação incomum.
Leia o artigo: Como destacar na entrevista de emprego
Algumas pessoas, ao tentarem responder uma simples pergunta, acabam fazendo justificativas sem sentido, de coisas que nem estavam em pauta. O próprio candidato cria uma armadilha para ele e acaba caindo nela.
Responder pontualmente cada pergunta e ser sincero quando realmente não souber responder, é uma qualidade que revela sinceridade. Quando um candidato começa a inventar coisas que não condizem com a realidade, ele se coloca em posição de risco. Aumento de carga cognitiva para justificar o que não se justifica, soa como falso, artificial. Sim, isso refere-se aos sinais de mentira, aqueles que ensinamos a identificar dentro do M6C.
O que os melhores candidatos fazem de diferente?
Perguntas! Sim, eles invertem o ônus para os recrutadores, fazendo perguntas.
Os melhores candidatos geralmente tem mais de uma opção de empresa, para escolher. Assim como as melhores empresas tem dezenas de candidatos batendo à porta em busca de um profissional, que contemple o que eles desejam, com os profissionais diferenciados, não é tão diferente.
Você alguma vez já fez perguntas para o recrutador? Perguntas que demonstram o seu nível de interesse e até mesmo sua capacidade de ser a pessoa certa para aquela função?
Se não fez, então é hora de você começar a aprender. Irei elencar 5 perguntas nesse post, claro que elas ficarão manjadas a partir do momento que outras pessoas tiverem acesso ao post, por esse motivo, não seja um copia e cola. Bote sua cabeça para pensar e criar perguntas autênticas.
1. O que você espera que eu realize nos primeiros 3 meses?
Há um período de experiência, conforme o artigo 445 da CLT. A melhor maneira de saber como pode ser mais produtivo na função, na qual está se candidatando, é perguntar o que eles esperam de você dentro desse período de experiência.
Os melhores candidatos querem acertar o alvo. Isso tem seu lado bom e ruim. O ruim é que alguns acabam não dando o devido valor aos treinamentos oferecidos pela empresa, “síndrome do copo cheio”.
2. Quais são as metas de maior prioridade da empresa este ano e como minha função contribuiria?
Metas! Empresas tem metas, empresas sem metas fecham as portas.
Lembro que fui convidado para dar uma palestra em uma empresa da área que vendia circuitos eletrônicos e um dos proprietários me relatou que a palavra metas, dentro da empresa, era proibida. Os funcionários ficavam desestimulados quando a ouviam.
Para se dar bem em uma entrevista de emprego e no próprio emprego, você precisa estar realmente empenhado em atingir os objetivos traçados pela empresa, saber como pode ajudar o time a alcançá-los, é um grande passo.
Caso contrário, é apenas mais um funcionário, fazendo mais uma função.
3. O que de fato geram resultados nesta função?
Um funcionário gera custos, custos podem ser prejuízos ou investimentos. Depende do seu retorno para a empresa.
A mesma função na nova empresa, não será idêntica à empresa anterior. Cultura, valores, missão, lembra do quadro? São diferentes. Assim como as dezenas de códigos de condutas que devem ser seguidos à risca.
Perguntar como sua função gera resultados e quais áreas estão ligadas a ela, te ajudará a argumentar com o recrutador e compreender a visão da empresa.
4. Quais são os outros funcionários nessa função de maior destaque e o que eles tem, que deixam vocês satisfeitos?
Quando você pergunta sobre os melhores, automaticamente você já está colocando de lado aqueles que não produzem e atrapalham o andamento da equipe.
Durante o tempo que trabalhei como empregado, aprendi que é melhor ser “ruim” comparado ao melhor, do que o “melhor” comparado ao pior. Em outras palavras, esteja perto dos melhores, sente na mesa das pessoas melhores que você, pessoas que te puxam pra frente ao invés de colocar um problema em cada solução.
Saber quem são os melhores e o que eles fazem, te ajuda a ver o que é valorizado dentro da companhia a qual você está se candidatando à vaga.
5. O que os funcionários fazem durante o tempo livre?
Em 1998 (sei que é bem antigo), eu trabalhei em uma grande empresa que abriu meu olhar para o mundo corporativo. Havia dentro daquela empresa, um jornal que circulava em todas as 8 filiais. Nesse jornal, coisas como atividades complementares, treinamentos extras, até mesmo hora do cochilo, era retratado de forma agradável.
Aquilo que eu via no jornal, era algo que me fazia recordar de uma entrevista, que havia passado no Fantástico, sobre as pessoas que trabalhavam na Microsoft. Claro que muito distante daquela realidade, mas era o que mais próximo eu havia chegado.
Ter interesse pelos bastidores, pelas vidas das pessoas, é humano, te faz conectar com pessoas e te mostra que você não é inacessível.
Os melhores candidatos possuem características simples, que os tornam extraordinários.
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