Marketing Não É Importante

Marketing Não É Importante

Marketing não é algo tão importante assim…

Há quem diga que marketing não é importante, ou não serve pra mais nada a não ser gastar seu dinheiro. Também tem aqueles que não sabem porque suas marcas não se diferenciam em um mercado cada vez mais competitivo. Mas existem respostas que por serem óbvias demais, acabam sendo deixadas de lado por uma grande parcela de profissionais.

Você compraria um produto que desconhecesse sua marca? Ou pagaria um valor relativamente alto por um produto que ao olhar você não desse nada por ele? Certamente não, já que nem sempre compramos o que precisamos, mas pagamos por aquilo que damos certa importância.

A Primeira Impressão é que realmente importa

Damos valor àquilo que de certa forma preenche alguma lacuna em nós, e na maioria das vezes essa lacuna é emocional, mais precisamente algo em torno de 95%. Compramos pela emoção e justificamos pela razão, simples assim.
Will Rogers certa vez disse em sua candidatura à presidência nos Estados Unidos que, “Você nunca tem uma segunda oportunidade de causar uma boa primeira impressão.”
É comum ver essa frase sendo postada nas redes sociais como inspiração, mas não sendo praticada com a mesma intenção. Aliás, temos a tendência de criar empatia mais facilmente por pessoas, situações e imagens que de alguma forma se assemelhem a nós. É por esse motivo que damos likes em algumas fotos e em outras não.
Agora, você já parou pra pensar em quantos likes você tem conseguido dos seus clientes, colegas de trabalho, colaboradores ou superiores? Quantos comentários você recebe diariamente sobre sua maneira de portar diante das pessoas, a forma como se relaciona com elas ou como as ajuda?
Você deve estar se perguntando, o que isso tem a ver com marketing? A resposta é: TUDO!
Na nossa interpretação, marketing é igual a empatia. Vende mais quem tem marketing que conecta do jeito ideal com seu cliente. O profissional que se destaca na carreira é aquele que tem o poder de criar empatia com a outra pessoa.

Marketing de Resultado é a mesma coisa que empatia

Você pode até comprar uma vez de um vendedor que não te tratou como você esperava ser tratado, mas certamente não comprará uma segunda vez. Causar uma boa impressão não está apenas na maneira como eu relaciono diante das outras pessoas, mas sim na forma como você os trata independente da situação que se encontram.
Quando levamos esses conceitos para o marketing pessoal, a intenção é criar uma identidade que seja marcante, no entanto, que preserve as principais características do profissional, evidenciando os pontos positivos e minimizando os negativos a ponto de não serem percebidos ou se tornarem irrelevantes à outra pessoa.
Você não toma uma Coca Cola pensando em quanto açúcar ela tem, ou se é utilizada para lavar vasos sanitários ou tirar ferrugem. Falar de Coca Cola é algo muito estratosférico, já que não existe outro produto que a supere. Será? Discordo por completo! Nós gostamos da Coca Cola porque ela faz parte do nosso cotidiano, o marketing por detrás foi feito para que ela fizesse parte de nossos dias, e com isso valorizamos cada vez mais seu sabor.
Se alguns dos refrigerantes similares tivessem sido lançados antes dela, certamente a Coca Cola seria apenas uma refrigereco no mercado tentando ser notado.
Mas por trás da Coca Cola existe uma história, uma magia que encanta as pessoas, ela está presente não só nas datas mais importantes como também nos momentos mais marcantes da nossa história. Seja na Copa do Mundo ou nos Natais, ela faz parte do almoço de domingo, da inclusão da garota que se acha diferente de todas ou da balada.
E não é só com a Coca Cola, veja o biscoito Negresco, que hoje já ganhou diversas versões como: Escureto, Fabiresco, Chocoresco entre outros escos ou colas que irão surgir por aí. A diferença entre essas marcas “originais” das “genéricas”, reflete em um faturamento bilionário, o desejo de que as pessoas tem por essas marcas, enquanto as outras brigam apenas para se manterem no mercado.
Os produtos que vemos nas nossas prateleiras ou nos anúncios que correm nos feeds de notícias, são exemplos claros que devemos procurar nos desenvolver o quanto antes, pois se você não fizer isso, seu concorrente fará em seu lugar. Ou você quer ser visto apenas como mais um contador, mais um psicólogo, vendedor, fisioterapeuta, médico?

Construindo sua Identidade Profissional

A construção da sua marca pessoal se inicia pela maneira de você relacionar consigo e com os outros. Está no jeito de andar, na maneira de falar, como gesticular, todavia, em sua capacidade de influenciar as pessoas que estão a sua volta.
Talvez não seja o caso de você contratar uma agência de marketing para fazer um trabalho de divulgação do seu escritório, mas quem sabe está na hora de dar início a criação de sua identidade profissional, mudando a maneira como se relaciona ao sentar com um cliente para negociar. Se você é da área da saúde, já parou pra pensar que pode estar passando da hora de sair do atendimento passivo, de ver seu paciente como cliente e passar a enxergá-lo como uma oportunidade de criar negócios? Afinal de contas, seu paciente te procura porque ele deseja por uma solução.
Se marketing não é importante, por que pagar R$ 300,00 em uma camisa polo com um réptil de 2 centímetros bordado do lado do peito?
Lacoste

Anderson Carvalho

Perito em Análise de Credibilidade, especialista em entrevista investigativa e análise de Microexpressões faciais. Coordenador da Pós Graduação em Perícia Forense em Análise de Credibilidade e Inteligência Investigativa. Professor de Entrevista Interrogatório Estratégico e Análise de Credibilidade na Pós-Graduação em Tribunal do Júri. Graduado em Perícia Forense e Investigação Criminal, Pós- Graduando em Boas Práticas de Entrevista Investigativa. Pós-graduando em Ciências Criminais. Professor de Entrevista Investigativa na Formação de Peritos em Análise de Credibilidade na Academia Internacional de Linguagem Corporal. Perito em Expressões Faciais FACS (Facial Action Coding System), METT e SETT pelo renomado Paul Ekman Group. Especialização em Codificação Científica pelo FM-G (Portugal) Coordenador do HEP - Hub de Excelência Pericial. Assistente técnico com dezenas de atuações na área criminal.

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