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Embora a empatia seja a palavra da vez, há outra palavra que é sua prima de primeiro grau e traz consigo mais que um significado nesses tempos de pandemia e polarização política… Estamos falando de compaixão.

O mundo vem a cada dia que passa se dividindo ainda mais. E a pergunta que fica é:

Por que precisamos ser melhores do que os outros ao invés de sermos melhores para os outros?

O que é empatia

A empatia envolve pelo menos três componentes: cognitivo, afetivo e reguladores de emoção.

  • Componente Cognitivo – é a capacidade de avaliar o estado mental da outra pessoa. Compreender o que se passa com ela. 
  • Componente Afetivo – refere-se a capacidade de compreender os estados emocionais da pessoa. 
  • Componente Regulador Emocional – está ligado às respostas que você dá a outra pessoa, se colocando no lugar dela, sem julgamentos.

Em suma, a empatia é o exercício cognitivo de interação, partindo do princípio de criar uma perspectiva referencial de se colocar no lugar do outro, sem se confundir com o outro.

O que é compaixão?

Assim como sua prima empatia, a compaixão não possui uma definição única. Ela é entendida como uma resposta ao sofrimento da outra pessoa.

O principal motivador ou alvo envolvido para empatia e compaixão está no sofrimento alheio, seja ele físico ou emocional, real ou imaginário.

Podemos sentir compaixão por nossos entes mais queridos, como também por pessoas desconhecidas. Humanos ou animais. 

A compaixão é uma emoção?

Assim como a empatia, a compaixão não é considerada uma das sete emoções básicas e universais, nem há uma codificação ou prototipagem padrão para uma expressão facial da compaixão.

Mas tudo que envolve a ativação da compaixão, pode aflorar uma série de emoções. Uso como metáfora que a compaixão é a alavanca para desencadear emoções.

Agir com compaixão nos beneficia diretamente, segundo a visão do Dr. Paul Ekman e Dalai Lama, transcrita no livro: Moving Toward Global Compassion.

  • Visão compassiva de si mesmo, nos faz sentirmos mais humanos, causando sensação de bem estar próprio.
  • Outro benefício, é que seja intencionalmente ou acidentalmente, quando suas ações são reconhecidas por terceiros, sem a autopromoção, tido como generosidade.
  • O terceiro benefício, é propriamente nos colocar em posição de vulnerabilidade, pelo fato de percebermos que aquela dor pode suscitar em nós, algo semelhante.

Tipos de compaixão

Podemos definir a compaixão em pelo menos 4 categorias. Cada uma delas pode ter valor diferente para cada pessoa.

É importante lembrarmos que não se trata de uma via de regra absoluta e exata. Para entendermos melhor sobre o que nos causa compaixão, devemos antes de qualquer coisa, compreender nossa base de dados pessoal, conforme é ensinada no M7E Premium.

Seus vieses possuem influência direta sobre sua visão de mundo.

Aqui, elenco 4 categorias, conforme descritas por Dr. Paul Ekman.

  • Compaixão família – Pode ser gerada a partir de um membro familiar que está passando por dificuldades, seja ela de saúde, como temos visto hoje com a COVID-19, ou financeira. Nesse caso, a compaixão tende a ser mais duradoura por se tratar de um ente próximo que possui vínculos familiares.
  • Compaixão social – Nesse caso envolve pessoas que têm algum tipo de relacionamento próximo, seja no trabalho ou no próprio convívio social. 
  • Compaixão por estranhos – Embora a compaixão por estranhos possa ser universal somente no início da vida, sendo ‘perdida’ durante o decorrer da vida, conforme podemos ver no vídeo abaixo, onde duas crianças inocentemente dividem brinquedos, com o passar do tempo devido uma série de situações, deixamos esse tipo de sentimento esfriar, no decorrer da vida.

  • Compaixão senciente – É a compaixão por todos os seres vivos, sejam eles animais vítimas de maus tratos, abandonos ou acidentes. Olhamos para um animal indefeso e nos colocamos no lugar dele.

Os benefícios da compaixão e da empatia

A compaixão nos trás diversos benefícios, dentre eles, a gratidão e o regozijo predominam.

Como disse em outro ponto do artigo, não há uma via de regra absoluta. É uma questão mais ligada à filosofia pessoal de cada ser humano.

Há um consenso: ser compassivo nos faz muito bem, e a humanidade talvez em nenhum outro momento precisou de mais exercício para esse tipo de ação.

As pessoas têm se preocupado mais consigo próprias, tornando-se cada dia mais egoístas. A maneira como consumimos as redes sociais, como os produtos são apresentados, estão cada vez mais centrados no EU ao invés do NÓS.

Sem que nos demos conta, sentimos um vazio por não termos atingido o objetivo esperado, devido alguma promessa interessante. 

O exercício da compaixão, segundo a visão de Dalai Lama, deve ser unilateral. Não esperar do outro, mas sim partir de você.

O modelo perfeito

Ao contrário do que se espera, não há um modelo exato e tão pouco perfeito que categorize a empatia por nível, mas sugestões e observações realizadas por pesquisadores como Preston e de Waal (2002), onde a observação e a imaginação é um exercício frequente.

O modelo de Preston e de Waal (2002) é apoiado por resultados advindos de estudos relacionados à demonstração da presença de respostas neuronais semelhantes em determinadas áreas cerebrais.

Como exemplo, a partilha de respostas neuronais no córtex da ínsula anterior – uma região cerebral envolvida no processamento de várias sensações, nomeadamente o sabor e o nojo – quando as pessoas viram fotografias de caras enojadas e quando elas próprias cheiraram os maus odores; quando se mostraram vídeos de pessoas a provar sabores agradáveis e desagradáveis e quando elas próprias provaram os diferentes sabores.

O que podemos afirmar é que empatia e compaixão gera gratidão, e a humanidade está carente desse tipo de sentimento.

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